Efemeridades

enquanto prova outros saboresando à deriva por entre luasfaço de conta que sou suaem inundadas horasem incontáveis chuvasenquanto vive o sonho aos paresque brilha e repousa nos aresatravesso bolhas de efemeridadessuas criações de amoresminhas infinitas dores

farpa

alguém me arranque essa farpa. tirei os sapatos para sentir a grama. agora não posso mais andar.

a crônica dor da saudade

quem há de transformar o amor em saudade? quem é o vilão que faz a saudade virar dor? a dor que estanca a coragem do amor.