para o que escrevo

para mim, o silêncio é imprescindível. para um pouco de silêncio, a solidão. portas trancadas obstruem ideias, então é melhor que as passagens estejam abertas. um tanto de frio lá fora. uma palavra branda que chama aqui dentro. para o que escrevo, a chama, o frio e o silêncio.

não-eu

hoje aprendi que sou forte mas que pra tudo tem limite. entendi que aguento muita coisa mas não coisa qualquer que me balize. hoje sei que posso rir mais baixo e chorar escondida também. não ser eu vai doer em mim como um membro que amputei. mas quem perde mais de mim estancado no eu […]