Miss Blue recusa
se sua boca só dá conta da cerveja que transborda, não venha beber do meu amor.
Miss Blue se diverte
às vezes, sou divertida. mas, na maior parte do tempo, não esboço um sorriso. a felicidade brinca por dentro.
miss blue convida
quando você se cansar de ser qualquer coisa, vem cá e seja comigo.
miss blue pontua
tem gente que só acredita naquilo que lê. tem gente que só lê aquilo em que acredita. tem gente que não vê um palmo antes da esquina. tem gente que vira a esquina pra poder ver.
miss blue aproveita
lábios em chamas olhos em vinho palavras momentos e um amor tinto
miss blue varia
versátil como todas elas: choro conquisto amo jogo fora. versátil, como todas elas.
lívida
eu sou lívia gusmão. às vezes, miss blue. ainda não sei quem é a maior parte de mim, mas existo em fragmentos, palavras e silêncio. escrevo e ponto. porque as letras brotam em verso letra e prosa. não sou o vinho que resta, mas o que transborda da taça. toma-me com calma até a metade. […]
miss blue chora
desabafos já fiz aos montes ao pé do ouvido na ponta da caneta aos seus pés ao pé da letra.
miss blue decide
enfim, vejo que nada mais tenho a ver com isso. espero que encontre um gênio.
miss blue relembra
sempre estou dizendo algo. porque, em silêncio, ainda vibro.