máquinas espalham luzes,
no quarto escuro lotado,
revelam ilícitos copos
corpos em ondulação.
a única gota de álcool
na minha boca sua
e o gosto de limonada
você prova na garrafa
que seguro gelada e derrete
nas minhas mãos suadas
derrama outra gota sozinha
que desce e abre sua trilha,
só pra se misturar
às minhas mordidas famintas…
ah… sua saliva em outro lugar…

a noite, pela cintura
a noite, faz sua parte
a noite, sua na nuca
a noite, ela me arde