para o que escrevo
para mim, o silêncio é imprescindível.
para um pouco de silêncio,
a solidão.
portas trancadas obstruem ideias,
então é melhor que as passagens estejam
abertas.
um tanto de frio lá fora.
uma palavra branda que chama
aqui dentro.
para o que escrevo,
a chama, o frio
e o silêncio.
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Sempre me fiz essa pergunta, agora sei que escrevo para me despedir e há tempos.
De quem você se despede? De si? Dos nós?
Beijos!
São tantas chamas, tantos frios, tantos silêncios e tanta solidão que se desfolham em letras, para exprimir o que há por dentro…
… e as folhas que nascem brancas caem amassadas pelo chão.
Beijos!