eis a melancolia humana:
lamentar a morte dos vivos.
rolam, na face que não veja,
as lágrimas que correm o risco.
o que se condena com ferro,
em brasa, na pele, o castigo.
em outro peito, acalenta
o amar por tempos banido.
não me coloque em berlinda
por carregá-lo comigo.
a cada passo que dou,
germinam flores de mimos.
assim, em campos cinzentos,
floresço por todo o caminho
com a chaga aberta em aromas
de amor pleno e sozinho.
Oi! Germinam flores de mimos, as quais irradim luzes, energias, balsâmicas palavras – poesias…
Ops! Onde se lê “irradim”, leia-se “irradiam”… :/
Sempre estou por aqui passando os olhos e me deixando ficar neste e outros versos.
Somos as flores, cheinho de poesias 🙂