O Poder Público funciona
Com uma lona sobre sua cabeça
Olhando para o pobre contribuinte
Com cara de pierrô assassino
Tomando muito café quente
E muita bolacha pra rechear
A cara-de-pau dos hipócritas.
Passeando com suas papeladas
Levando o nome do bobo-da-côrte
Fazendo peripécias pelos corredores
Do Palácio dos Tropeiros.
A máquina faliu pela burocracia
E os burocratas temem morrer
Engasgados de café e bolacha.