O ser humano tem uma necessidade nata de provar o contrário para todo mundo. Muitos, frente a uma situação humilhante, vão lá e provam que não são “qualquer um”. Outros, imbuídos de um sentimento de raiva ou de justiça, promovem grandes mudanças em suas vidas. Ora passam o tempo tentando mover a montanha, ora é Maomé não está muito afim de se mexer.

Diante deste cenário, não nos atentamos a outros dois grupos de seres humanos:

O primeiro é o dos que aqui estão para provocar os eventos desagradáveis a fim de movimentar os que se encontram parados, estagnados. Não são facilmente identificados, costumam se camuflar entre amigos, parceiros e familiares. Mas, a médio ou longo prazo, passamos a observar suas atitudes sabotadoras, atuam com caráter duvidoso e atacam por imoralidade, inveja, raiva… — ou, para os que creem, por um quitação espiritual, o famigerado “karma”. A repetição dos padrões nos certificam deste grupo.

O segundo é o dos que não precisam de momentos difíceis para agir. Na verdade, geralmente não precisam de nada além de si mesmos e de algo a ser feito — e, para os que acreditam, aceitam uma “mãozinha” da inspiração divina. Podem ser considerados criativos ou impetuosos, costumam movimentar a “água parada” para que esta possa trazer mais benefícios e não “doenças”. Não significa que não passem por situações complexas, injustiças ou humilhações, só não precisam delas para andar para frente. Nesses casos, costumam ser alvo do grupo acima em virtude de uma mira descalibrada, ou do vício que aqueles têm de causar problemas onde,de fato, não há.

O ser humano é resultado de suas escolhas e é importante saber qual combustível usará para agir em prol de si e dos demais. Decidir ser o Maomé que se move ou a montanha rigidamente fixa pode conter a chave para a mudança de uma série de eventos daqui para frente, transformando a fluidez de suas ações e seus resultados. Olhe para sua história e pense: qual é o seu combustível?